É
isto que amamos nos outros: o lugar vazio que eles abrem para que ali
cresçam as nossas fantasias. Buscamos, no outro, não a sabedoria do
conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo
que acolhe… Como seria bom se as outras pessoas fossem vazias como o
céu, e não tão cheias de palavras, de ordens, de certezas. Só podemos
amar as pessoas que se parecem com o céu, onde podemos fazer voar nossas
fantasias como se fossem pipas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário